domingo, 12 de outubro de 2008

Senhoras de programa

No Centro de Curitiba, não há limite de idade entre as profissionais do sexo

Rafael Urban
Equipe da Folha

Foto: Marcos Borges

Luciana (alcunha fictícia), 60 anos, passa as tardes no Passeio Público, onde acerta seus programas



O Passeio Público fica no centro de Curitiba e é o lugar em que Luciana passa suas tardes. Ela é uma mulher de programa. ''Nada disso. Sou velha de programa'', comenta. Com a diabetes descoberta há cinco meses, o médico, que desconhece sua profissão, sugeriu que ficasse mais tempo em um lugar com árvores. ''Mais uma boa razão para eu vir aqui todo dia.'' Sua aparência esconde as marcas do tempo e, diz, ninguém acredita quando conta a idade. Este repórter teve surpresa semelhante ao descobrir que ela fez 60 anos no dia 29 de julho.

Luciana começou a trabalhar como profissional do sexo aos 19 anos. Quatro Bicos e Stardust são boates chiques, e hoje extintas, nas quais trabalhou em Curitiba. Também passou por casas de luxo em Porto Alegre e Santos. ''E no meio disso tudo já namorei prefeito, deputado e até jornalista da televisão.'' Luciana é uma das poucas com mais de 60 a seguir na ''batalha'', expressão utilizada no meio nas ruas da Capital.

Seja no Passeio Público, na Santos Andrade, a praça em frente ao Teatro Guaíra, ou na Generoso Marques, ao lado do Marco Zero de Curitiba, as senhoras de programa estão por toda a região central da cidade. O preço por programa é quase tabelado, de R$ 20 a R$ 30, de acordo com acerto com o cliente, um valor distante dos cobrados nos bordéis de luxo, em que comumente ultrapassa R$ 150. ''Nossos clientes são operários, pedreiros. Não temos como cobrar mais'', comenta Luciana - a alcunha é fictícia, tal como a das outras personagens desta matéria, e foi sugerida por elas mesmas.

O preço dos hotéis utilizados nos encontros também parece seguir uma regra comum, que define o valor em R$ 10 a meia hora. Luciana lembra de um que custa menos (R$ 8), mas que é tão descuidado que não vale a economia. Nos dias de calor, ela veste mini-saia e blusa curta e, segundo suas palavras, chega a causar escândalo. ''Gosto dos clientes mais velhos, pois os jovens ainda estão cheios de fantasia e querem fazer coisas diferentes.'' No mês passado, ela atendeu a um rapaz de 18 anos.

Com as economias de uma vida, Luciana comprou carro e uma casa de dez cômodos em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba. E, pensando no futuro, paga INSS como cabeleireira, profissão que exerceu no passado, o que vai permitir se aposentar em breve. ''A idade vai chegando e vamos ficando menos vaidosas, a pele vai caindo. Não sou mais a bela mulher que fui. Todo mundo fala que é uma vida ruim, mas a minha não é de uma sofredora. Sou feliz'', sentencia.


Na Generoso
Dona Sônia, que diz ter feito ''65 anos faz tempo'', tem opinião diferente. Ela acerta seus programas na Praça Generoso Marques, a poucos metros do marco inicial da cidade, onde trabalha pelas manhãs. Já foi tirada da profissão seis vezes. ''Por seis homens diferentes, todos mais jovens que eu. Não gosto de velhos'', comenta.

Para Sônia, a pessoa mais idosa encontrada pela reportagem a continuar trabalhando na profissão, a sua passagem pelo inferno já aconteceu. ''É um lugar que só quem se vendeu na rua tem conhecimento. Essa vida é coisa do satanás.''

Na praça em que ela trabalha, os pontos são vários. Há o cantinho das coroas ao lado da floricultura, e senhoras sob as marquises. ''Tem que saber entrar e saber sair. Quando estou em casa sou outra; viro dona de casa e mãe'', comenta Neusa, 44. Enquanto ela estiver tratando seu rim, não pára. Em paralelo ao seu trabalho na rua, por diversas vezes exerceu o ofício de doméstica. ''Quando o meu último patrão me viu aqui, me despediu na hora.''

Neusa já parou de contar quantas vezes distintas senhoras lhe cuspiram na cara, as mesmas que não lhe oferecem emprego. ''Dizer que é prostituta é o mesmo que falar que você rouba as pessoas. Nunca obriguei um homem a fazer sexo comigo.'' No final do dia, volta para o lar, onde responde como mãe e dona de casa.


Entre prédios históricos

‘‘Venha nos entrevistar daqui a alguns anos. Estaremos aqui’’, comenta uma moça de 36 anos na Rua 13 de Maio, região central de Curitiba. Sua dica é buscar pelas senhoras na Praça Santos Andrade, situada entre o Teatro Guaíra e o prédio histórico da Universidade Federal do Paraná. Em um banco da praça, conversam, como velhas amigas, Linda, 49, e Márcia, 45. ‘‘Somos umas dez trabalhando na praça’’, explica Linda, que repete a mesma rotina diariamente há 20 anos: das 10 às 17 horas espera por seus clientes em um banco com vista para o prédio histórico. ‘‘Fui chegando, fiquei aqui e daqui não saio mais. Os conhecidos vêm nos procurar. Além disso, é uma praça gostosa.’’

Já Márcia não tem tanto carinho pelo lugar. ‘‘Quem é que vai gostar desta vida lazarenta? Tentei até ser doméstica, mas não deu certo. Peço a Deus: um dia eu saio.’’ Aos 25, depois de se separar do primeiro marido, Márcia começou a vender bilhetes de loteria. Conheceu as meninas que ofereciam serviços sexuais e acabou se enturmando. Hoje, prefere trabalhar durante o dia, por uma questão de segurança. ‘‘À noite, todos os gatos são pardos’’, diz.

O marido de Linda a conheceu na rua, há 17 anos, e não gosta de sua profissão. ‘‘Mas ele procura esquecer o que vou fazer e eu saio de casa como se estivesse indo dar uma volta.’’ Com a chegada da idade, as coisas mudaram. ‘‘Antes fazia de dez a 20 programas por dia. Hoje um ou dois no máximo e fico exausta por levar chá de espera no banco.’’ Linda cobra no mínimo R$ 20 por programa e, em casos raros, chegou a receber R$ 50. ‘‘Você acha que só menina nova faz essas coisas?’’

‘‘Enquanto eu puder com as pernas, eu não derrubo o barraco não’’, comenta Marlene, 49, colega de praça de Linda e Márcia. Ficar em casa seria para ela o mesmo que virar uma ‘‘velha coroca’’. Marlene também vê mudanças. Do passado, se recorda da época em que ganhou entre R$ 100 e R$ 150 por dia. ‘‘Estão preferindo as mais novas. As velhas estão ficando para tia’’, diz. Por fim, propõe um abaixo assinado para a reabertura do Hotel Rota Nova, fechado pela prefeitura. (R.U.)


Fórmula da juventude

Victoria Secret se orgulhava de ter todos os homens aos seus pés. E gostava disso. Viajando com um grupo de cinco meninas auto-intituladas ‘‘As panteras’’, conheceu o País fazendo shows de strip-tease. Já ganhou muito dinheiro na noite e torrou outro tanto, especialmente com roupas e acessórios de marca que lhe valeram o apelido no meio e que a identifica nesta matéria. ‘‘Quando estava no meu auge, aos 25 anos, em dois meses e meio ganhei R$ 25 mil e comprei um Golf.’’ O ápice passou, são menos homens aos seus pés e os ganhos já não são tantos, mas, em sua opinião, continuam bons.

Victoria trabalha em uma das casas de luxo da cidade e é uma das poucas que ultrapassou a barreira dos 30 anos e continuam ali. ‘‘As casas barram as mais velhas’’, explica Bia Gil, colega de boate, que diz ter 26 anos, enquanto, na verdade, tem 32. ‘‘Todas as mulheres da noite contam que têm dez anos a menos do que sua idade verdadeira.’’ No caso de Victoria, ela diz aos clientes que tem 30, ao passo que a sua identidade aponta 36.

‘‘Está vendo tudo isto aqui?’’, ela questiona enquanto olha para o ambiente da boate em que belas jovens realizam coreografias como se estivessem em uma danceteria. ‘‘É tudo uma ilusão.’’ Victoria Secret recorda que demorou para se dar conta disso. Desde o início do ano, faz um curso profissionalizante, que espera possa a ajudar a se aposentar. Quanto ao futuro, estará na noite ao chegar aos 40? ‘‘Somente se eu descobrir a fórmula da juventude. Se eu fosse eternamente jovem, seria eternamente puta.’’ (R.U.)


‘Batalhando na melhor idade’

Diego Singh

Carmen Costa (ao centro) e a equipe do Grupo Liberdade, que defende os direitos das mulheres de programa

Carmen Costa, 50 anos, diz logo de pronto, sem hesitar. ‘‘Eu sou prostituta.’’ É a palavra que ela prefere para descrever o ofício o qual exerceu durante 27 anos. Desde 1994, porém, já não tem tanto tempo para trabalhar nas ruas. No dia 18 de maio daquele ano fundou o Grupo Liberdade, que defende os direitos das mulheres de programa. ‘‘Pensei em muitas coisas: na epidemia da Aids, na falta de um lugar de apoio e orientação.’’ Em relação à ausência de alguém para recorrer, ela havia sentido isso na pele pouco antes, em 1992, quando estava grávida pela segunda vez – o que foi sua motivação maior para abrir a ONG.

O grupo conta com uma equipe de seis pessoas, entre elas uma educadora e uma assistente social. Depois de ‘‘Boca de gamela’’ e ‘‘Meninas na prevenção’’, a ONG está iniciando o projeto ‘‘Batalhando na melhor idade’’, que visa trabalhar a auto-estima das mulheres de programa com mais de 40 anos. Segundo levantamento da ONG em 2005, das 30 mil mulheres que trabalham com prostituição em Curitiba, 45% delas têm mais de 40 anos. ‘‘Elas começam a se sentir um ‘trapo velho’, a se descuidar. Em muitos casos, deixam de se preocupar com a Aids, achando que, se não pegaram até agora, não vão pegar mais’’, diz. ‘‘Hoje, uma senhora faz um; quando muito, dois programas por dia. Elas não têm outra opção (de trabalho) e começam a se sentir como coitadinhas. Além disso, o número de clientes diminuiu e o número de prostitutas nas ruas aumentou.’’ (R.U.)


Na literatura de Dalton

‘‘Ele subiu na cama para não arrastar a calça no pó. A mulher dobrou uma perna, depois outra, safando-se da saia preta de couro – a coxa com nervura azul de varizes. Sentou-se para enrolar as meias. Deixou cair o sutiã. Foi deslumbrar-se no espelho, o seio na mão. Buscou ali o olhar de Nelsinho – depressa ele o desviou. A criatura deu volta à cama. Enroscou-se nele, as unhas pelo corpo, estremecendo-o todo. Enfiou-lhe a língua na orelha – Que se faça tua vontade, Senhor, e não a minha.’’

Trecho de ‘‘A noite da paixão’’, do livro ‘‘O Vampiro de Curitiba’’, de Dalton Trevisan


A REPORTAGEM

‘‘Você trabalha aqui?’’, repeti a pergunta a 12 mulheres abordadas nas ruas do Centro de Curitiba para a reportagem. Uma delas respondeu: ‘‘Não, estou esperando o meu marido.’’ A maioria se dispôs a contar as suas histórias ao saber que eu gostaria de fazer uma matéria com as mulheres com mais idade que seguiam na batalha.

O ponto de partida para a reportagem não poderia ter sido mais inusitado. Em uma madrugada de julho, estava fazendo uma reportagem no Terminal de Ônibus do Guadalupe, na região central da cidade. Lá, uma senhora que aparentava ter 75 anos – e que mais tarde descobri ter 62 – agendava os seus programas. Isso me motivou a fazer uma reportagem sobre o universo dessas senhoras, uma questão presente desde tempos remotos na cidade e já trabalhada na literatura, como vemos na reprodução de trecho do texto de Dalton Trevisan nesta página, e no cinema – o projeto Olho Vivo, de Curitiba, fez documentário intitulado ‘‘Programa de Senhoras’’, em 2006.

Depois de conhecer várias das histórias, fiquei sabendo que uma ONG, o Grupo Liberdade, tratava dos direitos das prostitutas – aqui uso o termo sugerido pela presidente do grupo. A descoberta mais interessante, em relação à ONG, foi saber que parte do trabalho mais recente deles, que envolve distribuição de camisinhas e orientação em 175 casas da cidade que visitam com freqüência, estava diretamente relacionado ao universo das mulheres de programa com mais de 40 anos. Aqui, a título de curiosidade, cito mais um número apontado por pesquisa da ONG. Em 2005, entre esquinas, casas, salas e saunas, havia 3.178 pontos de prostituição em Curitiba. (R.U.)


* Reportagem originalmente publicada no Caderno Especial de Domingo do Jornal Folha de Londrina, do dia 12/10/2008.



Sobre o texto: A minha maior aventura jornalística até o momento


Ponto de partida: Como eu conto no texto acima e publicado junto à reportagem, estava à noite no Terminal do Guadalupe fazendo uma reportagem acompanhando o serviço do Resgate Social da FAS quando me apontaram uma senhora que estava sentada em uma cadeira no terminal à espera de seus clientes.


A reportagem: Não há outro modo de conhecer estas senhoras e suas histórias a não ser indo até elas nas ruas da cidade. É impressionante notar que estão por todo o Centro, trabalhando a luz do dia e em número expressivo. Estão lá desde tempos imemoriais, mas são pessoas tão humanas, comuns, que passam despercebidas; na correria do dia-a-dia passamos por elas tantas vezes, mas mal notamos que estão lá. Curioso notar que, depois, fica fácil perceber que, sim, estão lá.


As estatísticas do Grupo Liberdade impressionam: 45% das prostitutas de Curitiba (penso que aqui não cabem eufemismos) têm mais de 40 anos. O que fazer quando a idade chega? As perguntas são em número muito maior do que as respostas. Essas senhoras são, necessariamente, pessoas com muita história de vida e, na maioria absoluta dos casos, dispostas a contá-las.


Algumas colegas indicaram Dona Sônia, que trabalha na Generoso, como a mais velha em atividade na cidade. Deixei com uma colega de praça meu telefone, e Sônia me ligou no dia seguinte. Conversamos por uns 15 minutos em que ela me contou sobre sua vida. Fiquei de retornar para marcarmos um encontro pessoalmente. Como viajei no dia seguinte, isso só aconteceu duas semanas depois. Quando a encontrei, ela, sob lágrimas, disse. “Já te contei tudo que tinha para te dizer, dói lembrar dessas coisas, não quero mais falar, por favor, vá embora. Só reforço uma coisa, isso aqui é o inferno mesmo.”


Tive bastante tempo para apurar a reportagem. Pude visitar uma casa noturna de luxo, em que entrei com a autorização da gerência da casa com a condição de não publicar o nome do local. Este outro lado da moeda me pareceu importante para discutir um outro momento, outro patamar do ciclo da prostituição, onde entra muito dinheiro e as meninas são muito bem pagas – e onde, por certo, a idade não é bem-vinda.


Ainda que a prostituição na idade mais avançada seja um tema presente em várias instâncias – como literaturae onde, por certo, a idade n e as meninas se para discutir um outro momento, patamar do ciclo da prostituiços que est e cinema – ela parece distante das discussões sociais. Quando falava sobre a pesquisa para a reportagem, as pessoas, amigos e colegas, se mostravam surpresas: “Sério, existe?” Me surpreendeu que o tema também não fosse comumente discutido na mídia.


Conversei com o Luciano Coelho do Olho Vivo sobre a produção do “Programa de Senhoras”, documentário em que entrevistam uma série de mulheres prostitutas na casa dos 40. Depois, por fim, fui às ruas. No Passeio Público estava sentada em um banco Luciana. Simpática, se dispôs a conversar comigo e tive ali, logo de começo, um dos depoimentos mais importantes – boa parte deles foi colhida em uma mesma tarde. Retornaria depois, com o fotógrafo, para fazer uma seqüência de fotos, acertada previamente pelo telefone. Enquanto Luciana, a personagem que aparece no começo da matéria, topou fazer as fotos, com a condição de que seu rosto não aparecesse, algumas outras não.


A única negativa em dar depoimento veio na Visconde de Guarapuava. Lá, há um prostíbulo que reúne apenas senhoras. Uma delas afirmou que, por ordem do dono, não poderia conversar comigo. Sugeriu que tentasse na quadra seguinte. “Há muitas por aí.” O encontro com Carmen, do Liberdade, foi, também, muito importante. Saber que há uma organização buscando defender os direitos das mulheres de programa foi bastante interessante. E ver uma mulher com pulso firme em sua administração foi uma surpresa positiva.


Repercussão: Esta foi bastante peculiar e veio com o passar do tempo e reportagem. Mesmo antes de ser publicada (o que, como conto a seguir, levou muito tempo), os colegas de redação e amigos que sabiam da reportagem já perguntavam bastante sobre ela. O resultado foi uma recepção muito positiva e o texto foi um dos mais elogiados entre todos os que já escrevi.


Erros, lapsos e confusões: O mais peculiar desta foi que mais que o tempo de reportagem – da idéia inicial à escrita foram cerca de dois meses – foi o tempo que levou para ser publicada. Depois de pronta, ela levou quase outros dois meses para ser publicada. Como ficou grande e precisava de muito espaço no Caderno Especial (de Reportagens) de Domingo, para onde foi originalmente pensada, isso nunca acontecia e ela tinha de esperar mais uma vez por mais uma semana para ser publicada – o que aconteceu semana após semana durante todo esse tempo.


Por fim, chegou o momento da publicação. A diagramação foi uma lástima – o anúncio que atravessa as duas páginas acaba com qualquer possibilidade gráfica. Ainda assim, fiquei feliz que o conteúdo original de texto foi preservado – o que foi uma das minhas batalhas, pois não concordei com a idéia de a reportagem ser reduzida para ficar de acordo com espaços mais freqüentemente disponíveis no jornal. Por vezes, esta é uma questão à qual temos de ceder no jornalismo, mas por esta reportagem, em especial, valia à pena batalhar por espaço.


As fotos, também, acabaram prejudicadas. E a mais importante delas, de Luciana, a senhora de 60 anos que trabalha no Passeio Público, acabou reduzida na primeira das duas páginas e posicionada distante do texto de abertura, em mais um erro de diagramação. Ao contrário, a foto do Liberdade ficou junto ao lead e título, criando uma confusão – na disposição dos elementos da versão impressa, parece que Carmen e as meninas que trabalham no Grupo Liberdade são as senhoras de programa do título. Segundo alguns colegas, a disposição gráfica do texto matou a matéria. Fico feliz que ela tenha sobrevivido a tantas dificuldades.

5 comentários:

Túlio disse...

ALo Rafael. Muito boa a reportagem! Durante um ano trabalhei na Agência Jr. de Comunicação da UFPR, que ficava na época na Santos Andrade, e pude de alguma maneira conviver com essa fauna do centro. As senhoras sempre me pareceram muito bem humoradas, já ouviu muitas pérolas delas. Ótima matéria! Abraço!

Anônimo disse...

Muito interessante esta reportagem, parabéns por ela guri!

Abraços

Anônimo disse...

Menino prodígio da redação.

Zaclis Veiga disse...

Olá Rafael. Adorei a matéria. Informativa e humanizada. Brilhante. Beijo

Rafael Urban disse...

Caros Túlio, Vinícius, Maria e Zaclis, muito obrigado pelos comentários.

Saludos,
Rafael